A estranha viagem do Sr. Daldry de Marc Levy - Ler faz bem #75

Classificação: 5 estrelas

A Estranha Viagem do Senhor Daldry
Marc Levy
Última edição e reimpressão: julho de 2012
ISBN: 9789896661243
Dimensões: 151 x 235 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 240
Classificação: Romance

A Estranha Viagem do Senhor Daldry de Marc Levy

Foi numa brincadeira que Alice encontrou-se com a vidente. Ela revelou-lhe que nada daquilo que vivera era verdadeiro e que teria de fazer uma viagem para o descobrir. Após uma longa reflexão e com o apoio do seu vizinho, Sr. Daldry, decidiu partir à aventura, naquela que se viria a revelar uma experiência inesperada com a revelação de segredos, dos quais Alice não estava de todo preparada. 

Sinopse da Contraponto

Inesperado é o sinónimo deste livro. Marc Levy é dos poucos escritores que consegue surpreender o leitor e tenho pena que em Portugal seja pouco conhecido. Todo o mistério sobre o passado de Alice é inacreditável. Quando a vidente lhe fala num homem que irá mudar a sua vida, pensamos de imediato em romance mas mais não conto pois seria dar um valente spoiler! Conhecer Istambul aos olhos de Alice e descobrir novos odores é o que podemos esperar desta pequena obra. 

Pontos positivos: A história de vida dos pais de Alice. O facto de Alice ter acreditado na vidente e ter ido atrás da verdade que desconhecia.

Pontos negativos: O feitio do Sr. Daldry.

Frases do caraças!

"... as vidências são aldrabice. Com um bom sentido de observação, um mínimo de intuição e de convicção na voz, pode abusar-se seja de quem for e fazer acreditar seja no que for."

"O teu futuro é feito de escolhas que te pertencem."

"Estás a morrer de solidão, sonhas com o grande amor e nada te apavora tanto como ficar apaixonada. A ideia de te ligares, de te prenderes a alguém, faz-te entrar em pânico."

"As caras das pessoas que amámos apagam-se com o tempo, mas os cheiros nunca se apagam."

" Amar em silêncio não custa nada e não é ofensivo para ninguém."

"Eu não acreditava no destino, nos pequenos sinais da vida supostamente destinados a conduzir-nos para os caminhos que devemos tomar. Não acreditava em histórias de videntes, em cartas que nos predizem o futuro, não acreditava na felicidade e ainda menos acreditava que te encontraria algum dia."