Sessão de apresentação da obra
"Um Repórter Inconveniente"
Aurélio Cunha, nascido no Porto, em 1941, iniciou a sua carreira de jornalista no vespertino portuense Diário do Norte (1968). Ingressou (1973) no Jornal de Notícias, como repórter, e desvinculou-se (2003) como redactor-principal. Pertenceu, ainda, aos quadros da Gazeta dos Desportos, de Fevereiro a Setembro de 1981. Colaborou regularmente no Expresso, de Outubro de 1989 a Maio de 1991, e de Março de 2004 a Janeiro de 2009.
Foi delegado sindical do JN (de 30 de Abril de 1980 a Março de 1981). Por várias vezes foi-lhe atribuído o “Prémio Pacheco de Miranda”, destinado a distinguir, anualmente, elementos do quadro redactorial do Jornal de Notícias.
“UM REPÓRTER INCONVENIENTE - Bastidores do jornalismo de investigação” é a história real de um jornalista que, para o ser, tal como a sua consciência profissional o exigia, teve de recorrer à clandestinidade dentro do seu próprio jornal, o “Jornal de Notícias”, na altura o de maior tiragem do país. E fê-lo, recusando a condição de escriturário da redacção, para enveredar, à revelia das chefias, pela investigação jornalística, género então pouco ou nada praticado nos jornais portugueses.
Para realizar algumas das reportagens, que levaram a Assembleia da República a promulgar novas leis e a alterar outras, o jornalista sentiu-se na necessidade de recorrer a baixas médicas psiquiátricas para poder trabalhar e, assim, concluir as investigações para as quais o jornal não lhe dava condições.
Teve também de pagar do seu bolso despesas que fez ao serviço do jornal.
“UM REPÓRTER INCONVENIENTE” revela os bastidores ocultos de trabalhos jornalísticos de grande impacto público.
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